No Brasil, milhares de pessoas ainda chegam à velhice sem dentes.  O motivo? Má higiene bucal, falta de uso da escova, da pasta com flúor e do fio dental e a carência do acompanhamento com o dentista. Bastante popular, o tratamento de canal consiste na remoção da polpa inflamada do dente e na desinfecção do local.

Será que dói?

Em geral, o tratamento não costuma causar mais desconforto do que uma restauração. Mas cada caso tem suas especificidades… então não é possível afirmar que o procedimento será totalmente indolor. Nos estágios mais avançados, quando a polpa está bem comprometida, o incômodo tende a ser maior porque medicamentos e anestesia não costumam ser eficazes.                                                                            

Para a remoção da polpa danificada, o paciente é submetido à anestesia local. Depois, o profissional retira todo o conteúdo do interior do dente, limpa a região afetada e, em seu lugar, a preenche com material apropriado, restaurando e reconstruindo o dente com retentores e coroas, dependendo da área destruída. O preenchimento consiste na aplicação de um material em formato de cone em cada canal. Em alguns casos, para dar maior resistência, utilizamos um pino de metal ou fibra — mas isso acontece principalmente quando o dente se encontra muito danificado.                                                                         

Na maior parte das vezes, o tratamento de canal tem ótimos índices de sucesso. Alguns fatores influenciam essa taxa de eficácia: a vitalidade do dente, a extensão da lesão. Para ter certeza do sucesso do procedimento, o cirurgião-dentista realizará novas radiografias do dente, comparando-as com as anteriores. Por meio desse exame ele identificará se o local está, de fato, se regenerando.