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Mariana Pitasse Segundo pesquisa da Boa Vista SCPC, no período de um ano a reincidência é de 59,2% Dos consumidores que pagaram as suas dívidas e saíram do cadastro de inadimplentes, seis em cada dez, o equivalente a 59,2%, voltaram a constar no cadastro até um ano depois, segundo pesquisa da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). De acordo com levantamento feito no período de junho de 2013 até junho deste ano, nos três meses seguintes ao pagamento das dívidas, 35,3% dos consumidores excluídos da base de inadimplentes voltaram a ter uma dívida vencida e não paga registrada no banco de dados da instituição. Em comparação com o levantamento realizado no mesmo período do ano passado, houve uma pequena piora nas taxas de reincidência. Em 2013, a pesquisa revelou que os consumidores que voltaram a constar no cadastro em 3 e 12 meses era de 33,2% e 57,2%, respectivamente. Para o diretor de Sustentabilidade da Boa Vista SCPC, Fernando Cosenza, a reincidência sempre existiu, a despeito da conjuntura macroeconômica, porém seu crescimento em relação ao ano passado pode ser explicado pelo aperto dos orçamentos dos últimos meses. “Muitas vezes, a reincidência na inadimplência ocorre devido à falta de planejamento na renegociação da dívida, gerando parcelas que efetivamente não cabem no bolso do consumidor. 

Na ânsia de limpar o nome para continuar conseguindo crédito, ele assume um parcelamento que não conseguirá cumprir. Mas,nesse momento, a taxa de reincidência está mais associada ao aperto dos orçamentos, pressionados pela inflação, pela alta dos juros e pelo menor crescimento da renda real”, explica o especialista. 

O economista acredita que além da dificuldade de pagar as dívidas renegociadas, os acordos entre instituições financeiras e consumidor estão mais complicados de acontecer. “As transações dependem muito do credor, mas no geral, os bancos vem sendo mais rigorosos nas novas concessões e também nas renegociações. Além das transações, os descontos também estão mais raros. A cautela generalizada e falta de confiança estão presentes nas atitudes do empresariado e do consumidor”, afirma. O especialista acredita ainda que o retorno ao cadastro de inadimplentes depois da dívida já paga evidencia a necessidade da educação financeira na vida dos consumidores. “O brasileiro ainda tem certas dificuldades com o planejamento das suas finanças, mas nos últimos tempos tem amadurecido e se preocupado mais com os gastos. A dificuldade de conseguir crédito também contribui para segurar o consumo exagerado. Se o planejamento já era importante quando os salários cresciam mais e a inflação e juros eram menores, agora ele é fundamental”, finaliza.



Fonte: http://www.informabrasil.com.br/preview_news_integra.php?materia=1802972&identd=1039&idusri=6382