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Especialidades

Entenda tudo sobre as especialidades das Clínicas ORTOPLAN.

Laserterapia

LASERTERAPIA, O QUE É?

É um dispositivo composto por substâncias (gás e pedras preciosas), que geram luz quando motivadas por uma fonte de energia.

O laser é uma forma de radiação que, ao contrário de outras formas de radiação usadas terapeuticamente (como os raios X, gama e nêutrons), não é invasivo e é bem tolerado pelos tecidos.

A maioria das queixas apresentadas pelos pacientes na Odontologia, está relacionada a dor e inflamação. Em função disso, a energia a laser é uma importante ferramenta do tratamento de forma terapêutica.

Os efeitos terapêuticos obtidos são: antiinflamatório, analgésico e reparação tecidual. É uma ajuda importante à prática profissional em associação com quase todas as especialidades odontológicas.

Pode ser utilizado com o propósito de estimular a formação de dentina reparadora, reduzir a sensibilidade nos dentes, auxiliar a anestesia, promover maior velocidade de reparação do osso na região periapical, além de proporcionar menor sangramento e edema nos casos de gengivite e periodontite.

Alguns estudos mostram a utilização do laser terapêutico promovendo redução da dor e do tamanho das lesões, além de uma epitelização mais rápida das úlceras, nos casos de estomatite aftosa recorrente, úlceras traumáticas, lesões herpéticas, glossite e herpes zoster.

A aplicação da terapia também favorece a recuperação mais rápida e menos dolorosa da pericoronarite, gengivite, queilite angular, pericementite, síndrome da ardência bucal, alveolite, disfunção temporomandibular (DTM) e mucosite.

A aplicação da terapia a laser após cirurgia periodontal é também de grande interesse, por ter sido observado um decréscimo da dor pós-operatória, melhor coagulação, aceleração da angiogênese e cicatrização, nos casos onde a laserterapia foi utilizada.

Um dos seus efeitos mais desafiadores é o processo de cicatrização. O efeito do laser terapêutico na cicatrização é frequentemente atribuído ao aumento da proliferação celular.

A utilização da laserterapia como coadjuvante do tratamento periodontal não cirúrgico, visa principalmente à ação antiinflamatória e bioestimulante, acreditando em uma resposta mais rápida ao tratamento quando comparada aos resultados obtidos com o tratamento convencional apenas. Também promovem a aceleração da cicatrização em pacientes submetidos à gengivectomia, mostrou resposta significante quando comparado aquele grupo de pacientes que não realizaram laser terapia.

Com relação aos efeitos da laserterapia no tratamento ortodôntico, acredita-se que a capacidade do laser em proporcionar uma movimentação dentária mais rápida, devido a sua ação estimuladora na proliferação e diferenciação dos osteoblastos, que resulta consequentemente no reparo ósseo. Para se obter esse efeito é bastante importante a seleção do comprimento de onda e dose ideais. Daí a importância em se determinar os parâmetros ideais para se conseguir o efeito desejado.

Alguns estudos mostram uma redução efetiva da dor após as intervenções ortodônticas, quando utilizada a terapia laser de baixa intensidade, além de reduzir efetivamente a dor durante o tratamento. Além disso, foi capaz de favorecer uma movimentação dentária mais rápida, por influenciar o processo de reparo e remodelamento ósseo.


Fonte: Site oficial CRO Paraná

Sensibilidade nos dentes, O QUE É?

O esmalte do dente é uma estrutura resistente às pressões e aos desgastes recorrentes da mastigação. Essa estrutura é praticamente impermeável e insensível aos estímulos como o calor ou frio.

O cemento (camada protetora) é recoberto por fibras, ossos e gengiva. Já a dentina é formada por milhares de canalículos ("buracos microscópicos") que vão do centro do esmalte e do cemento até a polpa ("nervo do dente"). Portanto quando esses canalículos da dentina ficam expostos de alguma forma e com a ação da pressão, do frio ou do calor, de alimentos doces ou amargos, o resultado é sensibilidade ou dor. A sensibilidade dentária pode ser causada por inúmeros fatores como:

  • Recessão gengival (quando há exposição da raiz do dente);
  • Dentes fraturados devido algum trauma;
  • Trincas no esmalte dos dentes que podem ser adquiridas devido a choques térmicos de alimentos e/ou bebidas muito frias e/ou quentes;
  • Bruxismo ou briquismo, que é o ato de ranger os dentes e que desgasta seu esmalte, expondo assim a dentina;
  • Refluxo gastroesofágico, bulimia, hipertireoidismo e outras doenças que reduzam o fluxo salivar;
  • Alimentos muito ácidos;
  • Cárie dental entre outros problemas bucais que podem expor a dentina.
  • Implantodontia, o que é?

    Os implantes dentários são atualmente uma modalidade de reabilitação oral segura e com alto índice de sucesso, podendo ser utilizados para suporte de vários tipos de próteses, como unitárias e múltiplas, fixas ou removíveis.

    São raízes artificiais fabricadas com o metal titânio. Possuem a forma aproximada de uma raiz dentária, sendo inserida nos ossos maxilares. Após um período de cicatrização e união do tecido ósseo ao implante (osseointegração), dentes artificiais de diversos materiais podem ser instalados apoiados aos implantes.

    A confecção de próteses sobre implantes dentários permite a reabilitação estética e funcional do paciente e visa recuperar qualidade de vida e autoestima para quem já usa prótese (dentadura) total ou parcial. Além disso, as próteses sobre implantes possuem uma capacidade mastigatória muito superior as obtidas com dentaduras ou próteses parciais removíveis. Para a instalação cirúrgica dos implantes é necessário um planejamento individualizado para cada paciente, em que uma consulta prévia de planejamento com o cirurgião e o protesista é fundamental.

    Existem diversos tamanhos de implantes, portanto exames radiográficos e/ou tomografia computadorizada da região devem sempre ser avaliados previamente. Exames laboratoriais são utilizados para a segurança total do procedimento. Ex.: hemograma, coagulograma, etc.

    PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS, O QUE É?

    Pacientes especiais são aqueles que apresentam algum tipo de condição que os façam necessitar de atendimento diferenciado por um período ou por toda sua vida.

    Nesse grupo estão incluídos os portadores de doenças metabólicas como o diabetes; alterações dos sistemas como a hipertensão; condições transitórias, como a gravidez; pessoas que perderam sua condição de normalidade como as vítimas de acidentes e, ainda, pacientes com doenças delicadas que exigem habilidade de atendimento: hepatite A, B ou C e/ou HIV.

    Existe outro grupo de pacientes portadores de deficiências neuropsicomotoras, os Excepcionais, que, muitas vezes, apresentam doenças bucais que comprometem seriamente a saúde, pois, geralmente, não possuem a habilidade motora para promoverem uma higiene bucal adequada.

    Idosos também requerem cuidados especiais, principalmente pelo aumento do consumo de medicamentos que podem conter em sua composição a sacarose (açúcar).

    O Especialista nesta área da Odontologia está capacitado a prestar tratamento de alta qualidade cercada dos cuidados necessários a cada situação específica. Por isso é muito e tão importante uma equipe treinada e especializada para o atendimento e o tratamento odontológico.

    DENTISTA ESTÉTICA, O QUE É?

    É a especialidade da odontologia que estuda e aplica de forma integrada o conjunto de procedimentos odontológicos com o objetivo de preservar e devolver ao dente sua integridade estrutural, funcional e estética.

    Cada vez mais as pessoas buscam saúde, beleza física e estética. Nos dias de hoje, dentes claros, bem contornados e alinhados estabelecem o padrão de beleza. Portanto, os dentes não têm mais apenas a finalidade funcional.

    De todas as espécies animais, a humana é a única capaz de sorrir. Porém, quantas pessoas perdem a auto estima, devido a um sorriso ou estética dental prejudicada, que as leva a se comportar de maneira reservada e tímida? Por todos estes motivos, entendemos que, além da saúde dentária, as pessoas também têm a necessidade de sentirem-se mais bonitas, confortáveis e felizes com o seu sorriso, pois é o nosso cartão de visitas.

    A odontologia restauradora avançou intensamente nos últimos anos, tanto em técnicas quanto em materiais. Hoje, através da dentística restauradora conseguimos grandes resultados estéticos e funcionais com alto grau de qualidade e em curto tempo de tratamento.

    Facetas de Porcelana

    As facetas são pequenas capas de porcelana coladas na face externa de um ou vários dentes que já existem a fim de melhorar a forma e/ou a cor do dente. É bastante aplicado a pacientes que sofreram de desgaste ou muitas restaurações nos dentes. A faceta é utilizada também quando o clareamento dental não atingiu o resultado esperado nos dentes.

    Clareamento

    Dentes brancos são um dos símbolos da beleza estética. Muitas vezes pessoas com dentes escurecidos perdem a autoestima e até podem ficar com vergonha de sorrir.

    O clareamento dental age através de moléculas dos géis ou produtos oxidantes que penetram no esmalte e dentina. Isso libera oxigênio, que quebra moléculas de pigmentos causadores das manchas nos dentes. H á também uma técnica mais moderna que utiliza o laser.

    Quando o tratamento é feito por um profissional qualificado, o clareamento dental não apresenta riscos, não causa danos à gengiva e nem afeta a estrutura dos dentes.

    ESTOMATOLOGIA, O QUE É?

    O dentista Especialista em estomatologia é um profissional que previne, diagnostica e trata as enfermidades relacionadas com a boca e todo aparelho estomatognático. O aparelho estomatognático é constituído pelos lábios, dentes, mucosa oral, glândulas salivares, tonsilas palatinas e faríngeas (amígdalas) e demais estruturas da orofaringe.

    A evolução dos conhecimentos da patologia associada aos avanços da clínica fez da estomatologia uma disciplina que interage com todas os outras especialidades odontológicas e também com algumas áreas da medicina que entendem que a boca faz parte da saúde geral do indivíduo. O estomatologista está apto a diagnosticar lesões dentro e fora da cavidade bucal (relacionadas a esta), podendo tratá-las ou encaminhá-las ao profissional responsável.

    Dentre as lesões mais comuns estão as hiperplasias, as aftas, as lesões de herpes e dentre as mais graves encontram-se o carcinoma ou câncer oral. O câncer de boca é uma lesão grave que possui tratamento e cura, desde que seja diagnosticado precocemente.

    Além disso, o Especialista nesta área pode diagnosticar outras doenças através das manifestações bucais, como por exemplo a "língua lisa" na anemia ou diabetes, manchas arroxeadas ou avermelhadas, decorrentes muitas vezes da AIDS. Este profissional também trata as lesões decorrentes da quimio e/ ou radioterapia, aplicada em pacientes em tratamento de vários tipos de câncer.

    A estomatologia é uma especialidade da odontologia aprovada, regulamentada, registrada e reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia do Brasil em 1992.

    HALITOSE, O QUE É?

    A halitose ou mau hálito não é uma doença e sim um sintoma de uma outra doença, alterações hepáticas ou fisiológicas (longas horas sem comer ou beber água). Portanto, a halitose nem sempre ocorre por falta de higiene bucal.

    Uma pessoa que mantenha boa higiene oral, mas está sob estresse, pode salivar pouco e comprometer a auto-limpeza favorecendo a formação da saburra lingual e a manifestação da halitose. E, ainda, problemas gástricos também podem causar halitose quando houver refluxo.

    Quando o mau hálito aparece somente "de vez em quando" é preciso reforçar a higiene bucal e lingual e estimular a salivação de maneira fisiológica, comendo balas sem açúcar, mastigando gomas também sem açúcar ou gotas de suco de limão com um pouco de sal. Além disso, escovar bem os dentes e a língua após todas as refeições, cuidar da alimentação, tomar água com mais freqüência, evitar comer gorduras, condimentos, alimentos com odor carregado e o excesso de proteína ajudam a evitar a proliferação da halitose.

    BRUXISMO, O QUE É?

    O bruxismo é uma patologia (doença) parafuncional de ranger os dentes, acordado ou durante o sono. O esmalte é o primeiro a receber os prejuízos do bruxismo e o desgaste anormal dos dentes é o sinal mais frequente da anomalia funcional além da dor muscular da articulação temporomandibular (ATM) e alguns tipos de encefalites (dores de cabeça).

    O bruxismo noturno pode ocorrer em praticamente todos os estágios do sono, do mais leve ao mais profundo. Quando relacionado ao sono, o bruxismo envolve movimentos rítmicos semelhantes ao da mastigação intercalados por longos períodos de contração dos músculos mandibulares. Essas contrações costumam ser fortes e até superar aquelas realizadas durante a mastigação normal consciente. Costumam durar o suficiente para produzir fadiga e dor muscular.

    A cada quatro pessoas, uma sofre de bruxismo e de apneia do sono (interrupção na respiração durante o sono) de acordo com estudo apresentado pelo American College of Chest Physicians. O que eles detectaram com as informações levantadas é que existe maior predominância de ranger dos dentes em pacientes que têm apneia. Por isso, se você apresenta sintomas de bruxismo é importante que o profissional investigue se também tem a presença de apneia, e vice-versa.

    ARTICULAÇÃO TEMPORO-MANDIBULAR (ATM), O QUE É?

    A disfunção ATM é o funcionamento anormal da articulação temporo-mandibular, ligamentos, músculos da mastigação, ossos maxilar-mandibular, dente e estruturas de suporte dentário. Os dentes inferiores, quando em contato com os dentes superiores, formam a oclusão dental, responsável pela estabilidade da ATM. A oclusão inadequada (má oclusão) é, na maioria dos casos, a responsável direta pela disfunção ATM.

    A disfunção da ATM é conhecida por diversos outros nomes como disfunção temporomandibular, dor e disfunção miofascial, disfunção craniomandibular ou simplesmente ATM.

    Inúmeras pessoas no mundo têm sintomatologia da disfunção da ATM e dessas, em muito poucos casos, são diagnosticadas e tratadas de maneira correta.

    A disfunção da ATM está relacionada a hábitos comuns como o apertamento dentário e o bruxismo (ranger), morder objetos estranhos, roer unhas, mastigar chicletes, postura da cabeça (para a frente), prender o telefone com o queixo ou ainda apresentar fatores relacionados com o estresse, depressão e ansiedade ou eventos traumáticos.

    APNEIA DO SONO, O QUE É?

    Apneia do sono ou apneia noturna é uma desordem do sono caracterizada pela ausência da respiração durante o sono. Estes episódios de apneia podem durar alguns segundos e ocorrer em intervalos durante toda noite. Na maior parte das vezes as apneias não são suficientes a ponto de acordar a pessoa, mas há alteração no padrão de sono, passando de sono profundo para um sono superficial (leve).

    É por isso que a pessoa não consegue ter um bom sono e acorda com a sensação de uma "noite mal dormida" e, durante o dia, sente cansaço e sonolência. Você pode identificar se tem apneia do sono com um teste chamado polissonografia (estudo do sono).

    A apneia pode ocorrer pela disfunção dos ossos da face (mandíbula pequena) má disposição dos dentes, excesso de peso e macroglossia (língua aumentada). Quando isso ocorre, o dentista Especialista poderá realizar o tratamento ortodôntico e/ou indicar o uso do aparelho para o ronco afim de solucionar a apneia do sono devolvendo a tranquilidade de uma boa noite de descanso ao paciente.

    Cirurgia, O QUE É?

    As cirurgias mais comuns realizadas na clínica são extração de sisos e dentes inclusos, extração simples, extração de restos radiculares, tratamento de alveolite e pericoronarite, tracionamento de dentes inclusos para ortodontia, remoção de cistos maxilares, drenagem de abcessos intra e extraorais, apicectomias (remoção do ápice, ponta da raiz do dente), cirurgias paraendodônticas (associadas a tratamento de canal) e enxertos ósseos.

    Uma cuidadosa avaliação do estado de saúde do paciente é fator fundamental para o sucesso de uma cirurgia odontológica. A necessidade de avaliação pré-operatória e os cuidados e medicações para um pós-operatório confortável são tratados individualmente, visando a resolução do caso de forma segura e indolor ao paciente.

    Casos mais complexos, como traumas e fraturas faciais, devem ser tratados em ambiente hospitalar sob anestesia geral.

    Óxido Nitroso

    A analgesia inalatória por óxido nitroso (N2O / O2), substância que começou a ser utilizada há mais de um século para a sedação consciente, é uma das alternativas em uso no mundo para diminuir o desconforto do paciente com segurança e tornar o procedimento mais tranqüilo para o indivíduo que necessita de cuidados odontológicos.

    Sendo um agente inalatório, o óxido nitroso tem sua maior aplicação na área médica. Administrado juntamente com o oxigênio, possui efeito analgésico e sedativo.

    A técnica tem se mostrado útil no trato de pacientes que inspiram atenção redobrada, como portadores de doenças cardiovasculares, respiratórias, neurovasculares, hepáticas, convulsivas e epilepsias, alergias, grávidas, diabéticos e pacientes com ânsias de vômito. Mas ela pode ser utilizada com vantagens na maioria dos indivíduos.

    ORDODONTISTA OU ORTOPEDISTA, O QUE É?

    É um cirurgião dentista Especialista em corrigir dentes tortos ou arcadas com problemas. Dentes tortos facilitam a retenção de alimentos e bactérias que podem facilmente causar uma doença na gengiva (a gengivite). Além de ser muito mais fácil limpar todos os lados dos dentes, o sorriso fica muito mais bonito se todos estiverem alinhados. Além disso, outro trabalho muito importante realizado pelo ortodontista é o restabelecimento adequado da funcionalidade da mordida (boa relação entre os dentes superiores e inferiores), devolvendo assim uma boa mastigação. Se necessário, o Especialista também pode remodelar as estruturas ósseas da maxila e/ou mandíbula.

    Algumas peças do aparelho

    Braket: peça pequena que serve para encaixar o fio.
    Banda: anel delgado de metal colocado ao redor do dente. Sua finalidade é fixar peças, como por exemplo, tubos.
    Tubo: encaixe final do arco.
    Elásticos: são anéis de elásticos que se colocam em diferentes pontos para ajudar o movimento dental.
    Arco: fio principal.
    Ligaduras metálicas ou elásticas: amarra o arco aos brackets e tubos.
    Tubo Para Extra Bucal: acessório onde se encaixa o fio, normalmente nos dentes posteriores.
    Colagem direta: o bracket é colado diretamente no dente.
    Colagem indireta: o bracket é colado no dente através de uma moldeira preparada previamente.

    O que é maloclusão?

    Maloclusão existe quando os dentes e ossos da arcada dentária superior não se encaixam corretamente com os da arcada dentária inferior, ou seja, é um problema de dentes mal posicionados que prejudica a mordida. A função do ortodontista é corrigir a mordida, pois este problema pode causar desgaste nos dentes, mudar o aspecto do sorriso, causar inibição e, em alguns casos, até atrapalhar a fala. O tratamento pode mudar esta situação e ajudar você a ter mais autoconfiança.

    A maloclusão pode ser hereditária e as formas mais típicas são:

    Classe I - Maxila (superior) e mandíbula (inferior) proporcionais;
    Classe II - Quando a maxila cresce mais do que a mandíbula ou a mandíbula cresce menos que a maxila;
    Classe III - Quando a mandíbula cresce mais do que a maxila ou a maxila cresce menos que a mandíbula.

    Os hábitos

    Maus hábitos podem provocar uma má formação na arcada dentária, o que acarreta modificações ósseas e dentárias. Alguns maus hábitos como roer unhas, chupar dedo ou chupeta, interpor a língua aos dentes e respirar pela boca poderão ser danosos à arcada dentária. Estes problemas podem ser corrigidos a partir dos três anos de idade e devolvem à criança em desenvolvimento a forma natural da arcada.

    Extrair dentes

    As extrações dentárias só são necessárias em casos de muita falta de espaço para o alinhamento dental e pode ser feita no início ou durante o tratamento.

    A extração dos dentes de leite e permanente, chamada extração seriada, pode ser uma alternativa desde que bem diagnosticada pelo profissional.

    O apinhamento (dentes tortos) pode ser previsto através de algumas análises que o Especialista saberá bem como fazer e possibilita um tratamento mais tranqüilo. Algumas vezes os dentes estão muito para frente e precisam ser levados para trás. Neste caso, após serem eliminadas todas as possibilidades de tratamento, a única alternativa é a extração. Antes de uma extração, o Especialista em ortodontia e/ou ortopedia estuda as radiografias com recursos que acompanham a documentação ortodôntica para que, com muito cuidado, ele possa tomar a decisão certa, levando sempre em consideração o melhor para o paciente.

    Sua colaboração 100%

    O tratamento ortodôntico é decidido entre profissional e paciente. Porém, há procedimentos durante o tratamento que só o paciente pode fazer e determinarão seu sucesso ou fracasso. Entre eles estão:

  • Seguir todas as orientações passadas pelo ortodontista
  • Escovar muito bem o aparelho e os dentes
  • Não comer alimentos que possam danificar seu aparelho
  • Comparecer às consultas corretamente
  • Visitar seu dentista clínico em intervalos de no máximo seis meses
  • Fazer radiografias de acompanhamento dentro do prazo estabalecido (panorâmica e telerradiografias)
  • Como escovar seus dentes e o aparelho ortodôntico

    Uma boa higiene bucal requer cuidados especiais principalmente para quem usa aparelho. A formação de placa bacteriana é imediata e se não for removida pode manchar os dentes e prejudicar o osso e gengiva. O ideal é utilizar uma solução evidenciadora para visualizar onde há mais placa bacteriana, assim você poderá removê-la com facilidade.

    Existem alguns aparelhos com jato de água, tipo "Water Pik", que ajudam a limpar os dentes. Eles não substituem as escovas normais, interdentais ou o fio dental. As escovas elétricas são indicadas em raros casos, por isso pergunte ao seu ortodontista se será possível utilizá-la. Há vários tipos de cremes dentais e escovas. Mostraremos o caminho mais fácil e com bons resultados:

  • A escova dental deve ser macia e o creme dental com flúor;
  • Inicie pela superfície externa de cada dente, colocando a escova na gengiva e fazendo movimentos de "vai-e-vem" curtos e vibratórios;
  • Escove a parte interna dos dentes da mesma maneira e a superfície da mastigação de cada dente;
  • Observe a boca cuidadosamente em um espelho, para assegurar-se de que todos os dentes e as peças do aparelho estejam limpas;
  • E mesmo com uma ótima escovação, não se podem remover todos os resíduos de alimentos entre os dentes, você deve fazer mais um procedimento: o uso do fio dental.
  • Uso do fio dental

    Nos locais onde a escova não alcança é fundamental que você utilize o fio dental com auxílio de um passa fio de plástico para limpar as regiões mais difíceis de escovar e onde se acumulam mais bactérias: entre a gengiva e os dentes. As inflamações da gengiva e as cáries são iniciadas pela placa bacteriana, que pode ficar ao redor das peças do aparelho e da gengiva.

    O aparelho ortodôntico não causa cáries ou manchas, pelo contrário, as peças protegem o esmalte do dente, ou seja, ter dentição saudável depende mais de você do que do seu ortodontista.

    Consultas regulares

    A consulta de atendimento na clínica deve ser marcada entre três e quatro semanas após cada atendimento. Estes intervalos servem para que os ossos da boca "trabalhem" após o ajuste do aparelho na clínica.

    Dependendo da fase do tratamento e do tipo de aparelho que você está usando, é necessário aumentar o número de visitas à clínica. Procuramos pedir aos pacientes que ajustem seus horários da melhor forma possível. Também procuramos acomodar os horários de forma mais conveniente para o paciente. Procure não desmarcar ou faltar em seus horários, isto poderá causar atraso em seu tratamento.

    Como evitar aparelhos quebrados ou danificados

    Consultas agendadas para consertar aparelho ou peças descoladas significam horários extras ao consultório e ao paciente.

    Porém, o mais inconveniente é que, dependendo da fase do tratamento e do tipo de aparelho, o reparo pode não ser imediato e isso acarretará um período maior de tratamento. Às vezes uma banda pode se descolar ou um fio soltar, mas, em geral, quando o cuidado com o aparelho é adequado, nada acontece de errado! Geralmente, os problemas surgem pelos maus hábitos alimentares, portanto cuide-se:

    Evite balas, chicletes, caramelos;
    Evite alimentos duros, como por exemplo, amendoim, castanhas e pipocas;
    Evite alimentos frios - geralmente eles fazem as peças e bandas soltarem;
    Se algum fio ou peça estiver incomodando sua boca, cubra com uma cera especial disponível na clínica ou posicione o fio para baixo da peça até chegar ao consultório. Cuidado com a gengiva!

    OBS: Se ficar em dúvida sobre algum procedimento, ligue para nós para que você e seus familiares fiquem tranqüilos. Estaremos sempre à disposição.

    O seu extra bucal

    O extra bucal é utilizado quando há necessidade de espaço na parte posterior da maxila do paciente. Esta intervenção tem o objetivo de levar os dentes para trás. Este tipo de aparelho também pode ser usado para redirecionar o crescimento maxilar entre outras funções.

    O aparelho extra bucal é composto pelo arco, que é metálico, uma tala ou almofada cervical e um elástico que faz pressão no aparelho. O arco metálico é formado por duas partes que se encaixam em um tubo na banda. O elástico passa por dentro da tala, que fica apoiada no pescoço, nuca ou cabeça.

    Este aparelho pode ser lavado e se sentir dificuldades em encaixá-lo, ligue em seguida para a clínica e agende um horário para ajuste. Não tente ajustá-lo sozinho, nem peça ajuda para um familiar: o elástico poderá fazer danos irreversíveis se mal utilizado. Portanto, cuidado!

    As pontas das extensões metálicas do arco interno deslizam dentro dos tubos redondos de metal nas bandas dos molares superiores, na parte de trás da boca. Depois, a tira cervical encaixa-se ao arco externo. Talvez no início do uso você precise praticar em frente a um espelho ou pedir ajuda para alguém.

    Em alguns casos, dependendo do padrão de crescimento da face e do movimento que precisa ser feito, utiliza-se um extra bucal de tração alta (com apoio na cabeça e arco interno encaixando no arco principal em ambos os lados).

    O ortodontista escolhe o movimento que seus dentes devem ter e ele, então, decide que tipo de extra bucal será necessário para obter tal movimento. Talvez haja a necessidade de uma combinação de tipos de aparelhos.

    Talvez você tenha que combinar o extra bucal a elásticos intrabucais. E não se preocupe, se forem indicados é porque são necessários.

    Com este tipo de apoio sobre a cabeça, as meninas necessitarão de um novo modelo de penteado. Quem sabe você terá uma surpresa agradável!

    IMPORTANTE: Não importa qual tipo de extra bucal que você use. Para obter os resultados esperados você deverá usá-lo de 14 a 16 horas por dia (ou conforme indicação de seu ortodontista). Não é raro ter que usá-lo 24 horas por dia. Portanto, não se descuide.

    O que é contenção ortodôntica?

    Quando você acabar o tratamento e retirar as bandas, o fio e os brackets, você estará em uma fase muito importante, a fase de contenção (que é o uso do aparelho pós-tratamento). Os dentes tentarão voltar para a posição anterior e se você não usar a contenção corretamente como indicado pelo ortodontista, poderá se decepcionar com a recaída do tratamento (seus dentes voltarão a entortar).

    Mesmo com tempo maior entre uma consulta e outra elas serão muito importantes para o acompanhamento das arcadas. Há vários tipos de contenção (superior, inferior, fixa e removível) que podem ser usadas, dependendo da idade e do tratamento realizado. Se você estiver utilizando a fixa, volte à clínica caso ela se descole. No começo a fala fica um pouco diferente, mas logo nos primeiros dias você se acostumará. Retire os aparelhos removíveis durante as refeições e recoloque-os assim que terminar de comer. Quando a contenção não estiver em sua boca, coloque-a em sua própria caixa. E não se esqueça de escová-la antes de guardá-la.

    Cuidados com o aparelho:

    Não deixe-o fora da boca (os cães e crianças adoram aparelhos para brincar);
    Não coloque-o no bolso (pode quebrar);
    Não embrulhe-o com papel (pode ir para o lixo acidentalmente);
    Não tire-o com a língua (use os dedos);
    Não deixe-o no Sol (entorta);
    Não deixe de escová-lo todos os dias (causa mau hálito);

    Elásticos intrabucais

    Os elásticos intrabucais ajudam a corrigir e ajustar as arcadas. São colocados em ganchos ou fios fixos nas peças do aparelho. Se você esquecer em quais ganchos os elásticos se encaixam, volte à clínica para relembrar as posições.

    A pressão que estes elásticos causam deixa os dentes com um pouco de mobilidade e sensíveis. Essa sensação fará com que você não queira usá-los, mas persista! Esta é uma fase muito importante e a falta do uso atrasará o tratamento. Os elásticos vão perdendo a força e devem ser trocados regularmente de acordo com a orientação do ortodontista. Há vários tipos de elásticos e eles não devem ser trocados sem orientação. Durante a alimentação, retire-os se for necessário. Caso contrário deixe-os na boca, o dia todo.

    Brackets

    Os brackets são peças metálicas, cerâmicas ou estéticas que geralmente são coladas nos dentes. Cada tipo de bracket tem sua indicação, vantagem ou desvantagem que são conhecidas pelo seu ortodontista. Ele fará a escolha dentro de um diagnóstico preciso e da necessidade de cada paciente.

    Os dentes que receberão os brackets serão preparados na hora da colagem. U ma resina especial retém o bracket ao dente. Para relembrar: os brackets são bem resistentes, mas não suportam abusos! Não tente entortá-los com os dentes e evite alimentos gelados, duros ou grudentos. Esses hábitos podem descolá-los. Tome cuidado!

    A resina que fixa o aparelho aos dentes é retirada após a finalização do tratamento. O material adesivo não estraga o esmalte dental, mas o paciente deve manter a boa higiene e o cuidado com as gengivas. Os dentes podem ficar um pouco ásperos nos primeiros dias após a retirada do aparelho. Por isso é preciso fazer o polimento para que volte a textura normal.

    Disjuntores palatinos

    Em alguns casos, o maxilar superior é muito estreito em relação à mordida e precisa ser aumentado (expandido). Nestes casos pode-se usar o disjuntor palatino, um aparelho que proporciona aumento no tamanho do osso da maxila.

    Há vários modelos para este tipo de aparelho e a escolha dependerá do diagnóstico feito pelo seu ortodontista. Estes disjuntores têm um parafuso que deverá ser ativado no consultório ou em casa. Pais ou um responsável deverá acompanhar o paciente, caso ele seja menor de idade. Este acompanhamento se deve à necessidade de o disjuntor ser ativado diariamente por um período de sete a 21 dias, pelos pais ou responsáveis de acordo com a determinação do Especialista.

    Aparelhos removíveis

    Existem vários tipos de problemas na oclusão (encaixe dos dentes) causados por dentes tortos ou má formação dos ossos. Para corrigir essas imperfeições são usados os aparelhos ortopédicos funcionais (removíveis): Placas de Hawley, SNs, Planas, Bionator entre outros. Este aparelho deve ser usado durante o dia ou à noite. Também pode ser retirado para as refeições e prática de esportes de impacto ou radicais. Até o organismo se adaptar ao novo objeto a boca produzirá bastante saliva.

    O que fazer após o tratamento ortodôntico?

    Procuramos deixar seus dentes na melhor posição possível de equilíbrio, em harmonia com sua musculatura e em perfeita função. E com este novo sorriso você terá mais autoconfiança e será mais feliz.

    Ao longo do tempo, nosso organismo sofre alterações em relação ao peso e à altura, por exemplo. A posição dos dentes também mudará, pois a boca é um sistema dinâmico. Para preservar o sorriso conquistado por mais tempo, use corretamente as contenções, conforme orientação do seu Especialista.

    PERIODONTIA, O QUE É?

    A placa bacteriana (uma espécie de "massinha branca" produzida pela saliva e restos de alimentos) é considerada o agente causador das doenças do periodonto. O acúmulo excessivo de placa, propiciado por uma higiene bucal deficiente, pode levar à inflamação da gengiva (gengivite) e caso esse quadro não seja tratado corretamente pode haver a evolução da inflamação para o osso e fibras periodontais (periodontite).

    A ocorrência de sangramento gengival ao escovar os dentes ou ao passar o fio dental é um indicativo da presença de inflamação na gengiva ao redor dos dentes. A presença de pus nas gengivas, aumento da mobilidade dos dentes, mudança de posição dos dentes, mau hálito, ocorrência de dor e/ou aumento de volume na gengiva podem estar presentes nos quadros de inflamação das estruturas periodontais.

    A periodontia acompanhou a evolução das outras áreas e incluiu-se como uma especialidade da odontologia preocupada, além da saúde do paciente, com a sua estética. Dessa forma, a plástica periodontal chega para tratar da estética dos pacientes relacionada às suas gengivas, ao sorriso do paciente, preocupando-se não somente com os dentes, forma e cor dos mesmos, mas da gengiva, que aparece tanto ou, às vezes, até mais que os próprios dentes.

    Com a cirurgia plástica gengival, pode-se alterar a forma das gengivas, aumentando ou diminuindo-as, interferindo assim, indiretamente, na forma e tamanho exposto do dente.

    Assim, pessoas que tem os dentes muito pequenos, ou mesmo a gengiva muito grande, tendo o chamado "sorriso gengival", podem buscar alterar essa situação e conquistar um sorriso saudável e bonito.

    Diabetes

    Milhões de pessoas sofrem de diabetes. Com uma higienização bucal adequada e um controle do nível de glicose, muitos pacientes diabéticos conseguem manter a boca sadia.

    As pessoas com diabetes, em especial aquelas cujos níveis de glicose (açúcar) não são devidamente controlados, são muito propensas a desenvolver doenças nas gengivas e perder os dentes.

    Como toda infecção, a gengivite pode provocar aumento no nível de açúcar e tornar o diabetes uma doença mais difícil de controlar.

    Outros problemas bucais relacionados com o diabetes são: infecções causadas por fungos que crescem na boca e ressecamento bucal, que pode causar úlceras, infecções e cáries.

    Você precisa de dentes fortes para mastigar. Por isso é muito importante fazer o possível para mantê-los durante toda a vida.

    Gengivite

    Se suas gengivas (o tecido mole ao redor de seus dentes) ficam vermelhas, inchadas ou sangram durante a escovação ou com o uso do fio dental, você pode estar no primeiro estágio da doença nas gengivas, chamada gengivite.

    A gengivite é causada pela placa bacteriana, uma película invisível e pegajosa que se forma sobre os dentes. As bactérias da placa liberam toxinas que irritam as gengivas. Caso a placa não seja removida pela escovação e o uso do fio dental, ela poderá aumentar e infectar as gengivas, os dentes e o osso que os sustenta. Se não receber o tratamento de um dentista, você poderá perder os dentes.

    Os sintomas da gengivite nem sempre são fáceis de detectar e podem ser indolores. Por isso, é muito importante visitar um dentista regularmente. Esse profissional está capacitado para detectar os primeiros sintomas da gengivite.

    ODONTOPEDIATRIA, O QUE É?

    É a especialidade da odontologia que cuida da saúde bucal das crianças. Tem como objetivo o diagnóstico, a prevenção, o tratamento e o controle dos problemas de saúde bucal da criança, além de abordar com os responsáveis todos os fatores relacionados à dieta, erupção ou perda dos dentes "de leite", erupção dos dentes permanentes, higiene bucal, uso do flúor, entre outros assuntos relacionados com a promoção de saúde infantil, direcionados de acordo com a necessidade de cada criança.

    Toda criança pode se tornar um adulto livre de cárie, pois há a possibilidade de se realizar um programa preventivo, individual, desde a época do nascimento dos primeiros dentinhos de leite.

    O profissional da odontopediatria pode ainda auxiliá-lo a informar-se sobre:

  • Qual a importância dos dentes de leite?
  • Quando levar a criança ao odontopediatra pela primeira vez?
  • Quando os dentes de leite começam a se formar e a nascer?
  • Quando os dentes permanentes começam a se formar e a nascer?
  • Como a ocorre a doença cárie?
  • Qual a importância do flúor e em que idade é recomendável?
  • Qual a importância do selante dental e em que idade é recomendável?
  • Como realizar corretamente a higiene bucal?
  • Existem técnicas para melhorar a higienização bucal?
  • Quais são os cuidados e alimentação da gestante para boa formação dentária do seu filho(a)?
  • É possível realizar tratamento odontológico durante a gravidez?
  • Algumas dicas importantes para a boa higiene bucal das crianças:

  • Toda criança deve adquirir o hábito da higiene bucal desde bebê. Essa educação deve vir atentamente dos pais ou responsável, começando com a escovação da gengiva. Existem escovas próprias para escovação bucal do bebê.
  • Antes mesmo de saírem os primeiros dentes, 6 meses (dentes de leite) e de 6 anos (dentes permanentes), pode-se presentear a criança com uma escova de dentes própria para esta idade, despertando a curiosidade e fazendo com que ela imite o ato de escovar os dentes. Ao conseguir que a criança tenha este desejo, você pode ensiná-la a cuidar de seus dentinhos.
  • Diante do espelho do banheiro, coloque a criança sobre uma cadeira (de forma bem segura), a fim de que ela tenha total visão de seus braços e rosto. Fique em pé atrás da criança e com a mão esquerda afaste seus lábios e bochechas. Com a mão direita escove os lados de fora e de dentro dos dentes em movimentos circulares. Escove a parte de cima dos dentes com movimentos "vai?e?vem".
  • Após os 7 anos de idade, a criança já pode escovar seus dentes sozinha. Orientada da seguinte forma: a boca deve estar fechada e os dentes devem ser escovados na parte de fora com movimentos circulares. Depois o mesmo movimento deve ser repetido do lado de dentro. A parte de cima dos dentes com movimento vai-e-vem.
  • Após os 14 anos, o adolescente já pode utilizar a técnica de escovação recomendada para adultos.
  • PRÓTESE DENTAL, O QUE É?

    Para os dentes funcionarem bem precisam estar em equilíbrio nos arcos dentários superior e inferior, sempre submetidos a um sistema de forças dos músculos da mastigação, lábios, bochechas e língua. A perda de um só dente desequilibra esse sistema e os dentes movimentam-se. Com isso, a mastigação e a estética ficam prejudicadas. Por isso, os dentes perdidos precisam ser substituídos rapidamente para o sistema mastigatório manter-se em equilíbrio. E uma excelente opção de conseguir isso é através da prótese dental.

    Próteses Metálo-Cerâmicas

    São próteses fixas que unem as propriedades da porcelana e do metal. A porcelana consegue reproduzir com perfeição o elemento dental perdido enquanto a estrutura metálica confere uma grande resistência à prótese, possibilitando a confecção de pônticos (prótese no espaço). As próteses metálo-cerâmica são as mais difundidas das próteses fixas e podem ser feitas para reabilitar de 1 a 14 dentes em uma mesma arcada.

    Próteses Parciais Removíveis (PPR)

    As PPRs são indicadas, de modo geral, para casos de perda de grande número de dentes, principalmente em casos onde não há possibilidade de colocação de implantes. Este aparelho se fixa na boca através de grampos metálicos apoiados em dentes naturais (dentes pilares).

    Existem também sistemas de retenção sem grampos, do tipo macho/fêmea, os "attachments". Este sistema utiliza uma técnica mais sofisticada e tem melhor aceitação entre os pacientes, pois proporciona melhor estética (não existem aqueles metais aparecendo) e estabilidade das PPRs.

    Próteses Parciais Removíveis (PPR)

    As PPRs são indicadas, de modo geral, para casos de perda de grande número de dentes, principalmente em casos onde não há possibilidade de colocação de implantes. Este aparelho se fixa na boca através de grampos metálicos apoiados em dentes naturais (dentes pilares).

    Existem também sistemas de retenção sem grampos, do tipo macho/fêmea, os "attachments".

    Este sistema utiliza uma técnica mais sofisticada e tem melhor aceitação entre os pacientes, pois proporciona melhor estética (não existem aqueles metais aparecendo) e estabilidade das PPRs.

    Coroas e Próteses Fixas "Metal Free"

    As próteses fixas são aparelhos que têm por finalidade restaurar a anatomia, função e estética dos dentes perdidos ou danificados, e sua característica principal é de serem cimentadas à boca, só podendo ser removidas pelo dentista. Dependendo do material utilizado, o resultado estético é excelente. Mas em casos onde existe uma grande perda óssea por doença periodontal, obter uma estética ideal fica mais difícil.

    São próteses fixas unitárias ou de até três elementos, semelhantes às metálo-cerâmicas. A diferença principal é a de possuir estrutura não-metálica. São indicadas quando o grau de exigência estética é grande. Os principais materiais utilizados com este fim são o Artglass, o Sistema Empress e o Sistema Procera.

    Próteses Totais

    São dispositivos utilizados quando há perda de todos os dentes. Seu sistema de retenção é somente adesão sobre a gengiva e rebordo ósseo. U ma boa prótese total deve ser substituída a cada seis anos mesmo que o paciente se sinta bem com ela. Com o uso constante ocorre, sem que o paciente perceba, um desgaste dos dentes da prótese. Isto pode a longo prazo causar problemas nas articulações da mandíbula (ATM) pela diminuição da altura da mordida. Além disso, modificações no tecido ósseo e na gengiva fazem com que, com o passar do tempo, a prótese tenha uma adaptação cada vez menor.

    Com o advento dos implantes, novas perspectivas se abriram para a solução de casos difíceis com pouca retenção e estabilidade das próteses totais. Estão também disponíveis, hoje em dia, pigmentos especiais para confecção de próteses totais com gengivas caracterizadas, o que dão a elas uma cor mais natural de acordo com a gengiva original do paciente.

    ENDODONTIA (CANAL), O QUE É?

    Mais conhecido como tratamento de canal. Trata-se da remoção de vasos, nervos da polpa e raiz do dente - tratamento químico e mecânico da parte interna do dente e preenchimento deste espaço por um material obturador. Indica-se tratamento de canal por vários motivos como:

  • Dor espontânea e latejante, quando o uso de analgésicos já não resolve
  • Cárie muito profunda
  • Dente que receberá coroa / prótese, entre outros
  • O tratamento é indolor, ou seja, a anestesia impede que o paciente sinta dor. Em alguns casos pode haver pequena sensibilidade até 72 horas após o tratamento, que é resolvida pela ingestão de analgésicos.

    Ao contrário do que se pensa, o dente não morre após o tratamento de canal, apenas não tem mais sensibilidade interna, portanto se apresentar cárie não haverá dor, o que é um aviso de "algo errado". Os tecidos de suporte continuam vivos e sensíveis à pressão. Apenas com pressão intensa haverá dor.

    O dente com tratamento de canal também não escurece. O que ocorre é a perda do brilho, podendo aparentar um tom mais amarelado. O escurecimento exagerado ocorre quando o dente sofreu uma hemorragia ou mortificação antes do tratamento.

    Se o canal não for tratado, poderá ocorrer dor intensa, inflamação, inchaço e ainda a perda do dente. Por isso, mesmo que haja medo por parte do paciente em realizar o tratamento, o ideal é utilizar-se (sob prescrição médica) de ansiolíticos (tranquilizantes) que ajudem a combater a ansiedade no decorrer do tratamento além de diminuir qualquer dor que se possa sentir durante o procedimento ou usar o óxido nitroso, que faz com que o paciente "durma" por alguns minutos e não sinta nada.

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