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São Paulo – Ter afinidade com a marca franqueadora e vontade de ter o próprio negócio são os primeiros passos para quem deseja investir em uma franquia. Em seguida, o interessado deve pesquisar sobre a rede e os números envolvidos no investimento.

“É preciso checar os números do negócio e para isso é fundamental conversar com quem já é franqueado. Franqueador dá a média, mas é bom conferir com os franqueados se os números são realistas”, recomenda Marcelo Cherto, presidente do Grupo Cherto.

Para André Friedheim, diretor da Francap, é importante entender quanto custa o investimento inicial do negócio e se o valor está dentro da capacidade financeira do empreendedor. “Para fazer um investimento seguro, é preciso de, no mínimo, o dobro do capital inicial necessário”, afirma.

Outro dado essencial é o prazo de retorno do capital investido. “O prazo de retorno do investimento não pode ser maior que o contrato nem com a franqueadora e nem com shopping”, explica Mauricio Galhardo, especialista financeiro e sócio da Praxis Business. Veja outras dicas dos especialistas.

1. Calcule quanto você realmente precisará gastar

Os valores de investimento inicial divulgados pelas franqueadoras, normalmente, não costumam incluir gastos com ponto comercial. Para Cherto, o ponto comercial pode aumentar bastante o número. “Além disso, quanto vai precisar pagar com estoque, equipamentos, obras e mobiliário. É preciso aprofundar qual é o seu investimento e em que ritmo vai gastar isso”, completa.

Para Galhardo, é importante considerar que um investimento mais alto, às vezes, pode significar um retorno mais rápido. “Um investimento menor pode depender muito do franqueado para ter o retorno desejado”, explica.

2. Pesquise sobre como a marca fatura

Nem sempre as redes disponibilizam valores do faturamento médio das unidades, mas quando a informação é acessível o empreendedor deve avaliar de que maneira a franquia fatura. Por exemplo, qual é a margem de lucro do produto ou serviço que você vende? A franquia depende de sazonalidade?

“Você tem que saber quais produtos vão pagar seus custos. Entender um pouco não só a receita, mas qual é a origem”, resume Cherto.

3. Atente-se aos custos da franquia

Tentar colocar na ponta do lápis as contas de aluguel, luz, salários dos funcionários, taxas de cartões de crédito, entre outros, pode ajudar o empreendedor a simular os custos de uma determinada marca franqueadora.

Para Friedheim, o empresário também precisa analisar como é a complexidade operacional do negócio se trabalhar com fast-food ou com varejo. “O estoque mínimo e o capital de giro podem ser menores dependendo do porte. Isso é uma composição de custos, alguns custos não vão mudar e alguns vão”, explica Galhardo.

4. Simule quando virá o retorno

Quanto tempo demorará para que o capital investido retorne? “Hoje, 30 e 36 meses é um payback atrativo porque normalmente os contratos são de cinco anos”, afirma Friedheim.

Uma maneira de obter mais informações é solicitar o documento Circular de Oferta de Franquia (COF). “Na COF, é obrigatório ter os lojistas que foram franqueados nos últimos dois anos”, ensina Galhardo.

Font: Exame.com