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Com presença garantida em pelo  menos cinco dias de folia, o engenheiro mecânico Diego Seixas já tem uma estratégia traçada para se dar bem no Carnaval. Após um tratamento dentário que lhe rendeu um “Certificado do Beijo Saudável”, ele revela que seu sorriso será um grande aliado para bater o seu recorde e beijar mais de sete pessoas diferentes por dia de folia.


“Como não sou nenhum galã, no dia mais difícil ficava com três. Em um dia bom, na sorte, pegava sete”, revela. Neste ano, segundo ele, a ideia “é chegar com muita atitude e um sorriso bacana. Isso sempre ajuda porque o sorriso é o nosso cartão-postal”, diz, já bancando o cara simpático, que não é Friboi, mas que sempre está na moda. “É certo você conseguir um beijo quando chega devagar e desenvolve a conversa”, complementa.


Pensando em quem, assim como Diogo, estava contando os dias para se embriagar de beijos, o dentista e gestor da clínica odontológica Apollo, Igor Germano, lançou uma campanha para atrair foliões que queiram agregar valor à pegada. “Criamos o selo Beijo Saudável como uma forma de ofertar o serviço de prevenção e, ao mesmo tempo, incrementar a procura pelo nosso consultório”, conta o empreendedor Germano.


Valor Agregado

A promessa do serviço fez com que a procura pelo selo aumentasse o movimento do consultório em 35%.  Em uma semana e meia de campanha, 120 beijoqueiros passaram pelo procedimento. A avaliação inicial custa R$ 100, mas pode variar de acordo com o tipo de tratamento, conta o dentista.  


“Já distribuímos 55 bottons. Até o fim do Carnaval, devemos entregar mais 20, de pessoas que estão concluindo a última etapa da avaliação”, explica Germano. De boca em boca, o faturamento da clínica teve um acréscimo de 56%, em comparação ao mesmo período do ano anterior.


Seja como forma de extravasar, como  diria Claudia Leitte, ou para se divertir e se esquecer dos problemas, com esse tipo de tratamento os foliões já saem preparados para o ‘ninguém é de ninguém’. “Sorriso bonito é essencial para mim, boca limpinha, então, é sucesso!”, confessa o designer gráfico Guilherme Montoya. Para ele, a muvuca do xenhenhém, com direito a empurra-empurra, pode ser uma boa desculpa para provocar aquela chegada favorável ao flerte carnavalesco. 


Apesar de ainda não ter estipulado por quantas bocas pretende pular durante os dias em que irá curtir o Camarote Harém e o bloco com Daniela Mercury, Guilherme assegura que não vai deixar de mostrar para que serve o título de “Beijo Saudável” que conquistou. “Eu não tenho meta, mas vou beijar sempre que possível”, comenta, esperançoso.


Dentista teve ideia dos broches

PegaçãoCliente do dentista Igor Germano há algum tempo, a estudante Camilla Figueredo também já garantiu seu selo. Para ela, que corre atrás do trio faz mais de quatro anos, a festança é sempre sinônimo de alegria, encontros e, inclusive, de pegação. “Não tem como falar em Carnaval e não pensar em ‘pegação’, em beijar muito”, argumenta.


Mesmo estando em um relacionamento sério há dois anos, Camilla garante que não vai deixar de beijar. “Não é porque namoro que vou deixar de curtir. Quando estou solteira, não sou do tipo que sai na rua e pega qualquer um. Só beijava se rolasse alguma química e se, além da beleza, a pessoa tivesse um papo bom. Agora, também vou beijar muito, só que só meu namorado”, afirma a estudante. 


Momento

Para a estudante de engenharia de produção Vanessa Andrade, no entanto, o Carnaval não envolve apenas pegação. “É essa a hora de esquecer de tudo, do mundo ‘lá fora’, de ser eu mesma, e de curtir muito ao lado dos meus ídolos e amigos”, revela. 


Apesar de ser do tipo que aproveita cada momento da festa desde pequena, ela diz que não sai já pensando no beijo e que toma todos os cuidados para não pegar uma doença. “A gente nunca sabe o que vai acontecer. Gosto do inesperado, mas sempre faço revisões periódicas”, comenta ela, que é estudante universitária. 


Vanessa conta, no entanto, que é muito comum beijar mais de uma pessoa por dia de festa. “O beijo é uma das formas de extravasar. Além de ser um momento único, em que nos conhecemos melhor, também permite que outra pessoa nos conheça”, filosofa.


Cuidados

De acordo o dentista Igor Germano, o beijo pode deixar uma lembrança amarga e difícil de esquecer. “Quem beija não vê cárie ou gengivite, por exemplo, ambas doenças contagiosas”, fala, para, depois, enumerar outros perigos: “Há também outras doenças como a Monucleose, conhecida como a Doença do Beijo, que pode provocar dor de garganta e febre em um período de 30 a 45 dias após o Carnaval. O gancho da brincadeira é puxar para o cuidado preventivo da saúde bucal. Aquela velha ‘virose’ pode ser ocasionada por conta de um beijo não muito saudável, que, às vezes, a pessoa acha que é apenas uma gripe comum. Por isso é preciso cuidar da boca antes de sair beijando todo mundo, principalmente no Carnaval”.


Fonte: http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/certificado-de-beijo-saudavel-faz-clinica-aumentar-em-35-o-numero-de-tratamentos/?cHash=db7c9c65ec2139b03d5568b3cad4b01e